terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Quatro anos depois Flávio Dino pode ser contaminado novamente pela síndrome do “Rocha”

O choro pela possível traição de Roberto Rocha ao governador Flávio Dino (PCdoB), ainda é constante e atinge todo estado. A pregação de que Roberto Rocha é um traidor e só foi eleito por ter sido carregado no ombro de Flávio Dino, anda no mundo digital por onde o Palácio dos Leões comanda as senhas de blogues, sites e portais.
Se Roberto Rocha é considerado pelos comunistas uma bactéria traidora, o que teria motivado o rompimento com o governo Flávio Dino? Para os palacianos, Roberto Rocha tem sede de poder, psicologicamente sonha em ser governador, porque é filho do ex-governador Luís Rocha. Então esse seria o motivo óbvio para o rompimento. Só que Roberto Rocha tem se posicionado ao contrário dos comentários palacianos.
Só que, essa possível bactéria não está alojada apenas no senador Roberto Rocha. Em 2014, o governador não teve muitas opções, e agora contínua do mesmo jeito, tendo como primeira opção para 2018 ao senado, o deputado federal Weverton Rocha, que segundo o STF, pode não concorrer, caso seja condenado. A síndrome do “Rocha” vai permanecer em Flávio Dino e desta vez ainda mais forte e perigosa.
Com sede de poder ainda maior, Weverton Rocha é capaz de qualquer coisa para ser eleito senador, e caso seja eleito em 2018, até o Palácio dos Leões está ameaçado de ser demolido, como fez com o Ginásio Costa Rodrigues. O terreno cobiçado por Weverton Rocha está justamente no quintal do Palácio dos Leões e caso seja eleito com o apoio de Flávio Dino, em 2022 será candidato ao governo do Estado, mesma atitude de Roberto Rocha. Flávio Dino poderá ser traído novamente por um aliado.
O certo mesmo é que Flávio Dino se conseguir eleger algum senador, pode ficar novamente sem representante no senado. As pesquisas não são favoráveis aos candidatos do governador, e o único fiel escudeiro é Zé Reinaldo, mas está no banco de reservas do Palácio.

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