quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Assembleia: Governistas devem se dividir em blocos e deve surgir um novo grupo de indepedentes

Rafael Leitoa é o principal articulador da formação de um bloco liderado pelo PDT
Atualmente o governo consegue garantir vitórias na Assembleia Legislativa com total tranquilidade, através da ampla maioria que possui e o Bloco Parlamentar Unidos pelo Maranhão é o que mais facilita o sucesso nas votações. Com 23 membros de 9 partidos diferentes, o famoso Blocão deve ser dividido, o que na visão do Palácio dos Leões não é bom, afinal pode endurecer as negociações durante discussões importantes. Além da divisão dos governistas, um bloco independente deve surgir, esse ficará entre a oposição e os governistas.
Em relação aos blocos governistas, a ideia é que o primeiro deve ser liderado pelo PCdoB e PSB, que juntos já possuem nove deputados e atraíram para si, outros partidos satélites (SD-PSDC-PSC-PT-PTC-PRB-PSL-PSDB-PHS) e parlamentares que buscam suas garantias e algumas migalhas do governo estadual. Nessa composição, o atual líder do Blocão, Levi Pontes (PCdoB), se articula para ser mantido na condição.
Vinicius Louro também quer pegar a liderança de um bloco
O outro bloco governista seria puxado pelo PDT e DEM, que somadas as suas forças, possuem oito deputados. Para essa composição parlamentar ainda é provável que PR e PEN ainda integrem, totalizando onze parlamentares. A articulação vem sendo feita pelo deputado Rafael Leitoa (PDT), que independente da formação final do conjunto e qualquer um que estiver o PDT, ele deve se tornar o líder.
O que pode dificultar a formação dessa bloco é a tentativa de Vinicius Louro (PR) em se tornar líder do bloco, o que pode levar ao embate com Rafael Leitoa.
O chefe da Casa Civil e responsável pelo diálogo com os deputados estaduais, Marcelo Tavares (PSB), não concorda com a estratégia e defende que um único blocão fosse formado. Porém por conta das remodelações na composição da Mesa Diretora e busca por comissões e lideranças de governo fazem com que os governistas busquem a divisão dos blocos.
Wellington deve assumir uma postura de independente
Independentes
Se os governistas ainda estão em plena negociação, os insatisfeitos com o governo buscam a formação de um bloco. Max Barros (PRP), Alexandre Almeida (PSD), Eduardo Braide (PMN) e Wellington do Curso (PP) estão em conversas adiantadas para um agrupamento. Tirando Max, todos os três deixam a base governista, após sofrerem na pele as garras dos Leões nas disputas municipais.
Oposição

Já entre os considerados oposicionistas, apenas o PMDB e o PROS, devem continuar encabeçando essa postura. Uma vez que dificilmente o PV, deve se unir aos dois partidos. Caso ocorresse a união, juntos teriam um bloco com oito parlamentares, mas seguindo separados, cada um segue com quatro representantes e com espaços garantidos nas comissões, cargos e tempo bom de liderança.

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