O empresário Adson Manoel Silva Oliveira foi um dos principais cabeças no esquema de corrupção na cidade de Bacuri. Entre janeiro de 2013 e dezembro de 2014, a empresa comandada por Adson, A C S Oliveira e comércio, faturou pelo menos R$ 1,7 milhões dos cofres públicos municipais.
A forte aproximação com o prefeito José Baldoino, com o pregoeiro Wagno Setúbal, fez do empresário um homem de extrema confiança da quadrilha, o que facilitou para que ele conseguisse ganhar as maiores licitações no município.
Logo no primeiro ano de governo de Baldoino, a empresa A C S Oliveira e comércio foi vencedora de um licitação para fornecer materiais de expediente no valor de R$ 1,1 milhão, em outro contrato, a empresa faturou outros R$ 529 mil reais para fornecer material de limpeza ao município.
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A intensa movimentação de recurso financeiro destinados a uma única empresa, chamou atenção do Ministério Público do Maranhão (MPMA), que, no final de 2014, fez uma varredura nas contas públicas de Bacuri, onde foi constatado diversas irregularidades em procedimentos licitatários e, fortes indícios de desvio de dinheiro público através de ‘notas frias’.
A pedido do MPMA, o então titular da Comarca de Bacuri, Juiz Marcelo Santa Farias, determinou o bloqueio de 2,7 milhões de integrantes da comissão de licitação, do prefeito e, alguns empresários, afim de garantir os danos causados ao erário municipal. Somente a empresa de Adson Manoel teve R$ 1,7 milhões bloqueados pela Justiça.
Segundo as denuncias do ministério público, a empresa A C S oliveira e comércio realizou intensas movimentações financeiras entre 2013 e 2014, o que, colocou a empresa como principal cabeça no esquema que desviou milhões dos cofres públicos municipais. Atualmente, Adson Manoel responde a um processo com o nome fraudulento de Adson Carlos, isso também, é outro fato que deve ser investigado pela Justiça do Maranhão.
Blog Maranhão de Verdade
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