quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Estudantes do interior afirmam que estão abandonados pela reitoria da UFMA e sofrendo discriminação

A Universidade Federal do Maranhão parece ter voltado ao caos que imperou entre o fim dos anos 90 e inicio do século XXI. A principal instituição de ensino superior do estado vem passando por uma profunda crise de administração. Nos últimos dias, estudantes vem denunciando o abandono praticado pela reitoria e a discriminação que estão sofrendo. Primeiro, discentes do curso de Engenharia de Alimentos de Imperatriz denunciaram que não foram reconhecidos como tais e tiveram que pagar uma taxa diferenciada no Restaurante Universitário de São Luís. Já em São Bernardo, os universitários afirmam passar por um completo abandono que tem gerado uma série de problemas, inclusive de segurança.
No primeiro caso, o presidente do Centro Acadêmico de Engenharia de Alimentos/ITZ, Romário Campos, relata que no dia 17 de outubro de 2016 (segunda-feira), estudantes do curso não foram reconhecidos como tais na porta do RU de São Luís. Na oportunidade, eles foram obrigados a pagar taxa de R$8 que é cobrada para visitantes. No entanto, eles entendem que possuem o direito de pagar R$1,25, assim como todos os discentes.
Diante dessa situação, o CA emitiu uma nota de repúdio, onde faz uma série de questionamentos: “Agora eu me pergunto será que as UFMA’s do “interior” tituladas como “continente” não são UFMA? Será que não seguimos a mesma resolução, e não temos a mesma reitora? Será que realmente somos um estado diferente? Será que de fato somos apenas um quintal de São Luís?”.
Já em São Bernardo, a estudante Mariane Silva relata que os estudantes estão sem água, energia e segurança. Na opinião dos universitários do campus do interior, a “reitora Nair Portela abandonou” os discentes.




















Lamentável a forma que a UFMA vem sendo tratada pela atual reitora Nair Portela que foi eleita com apoio maciço dos estudantes, professores e técnicos, porém só vem fazendo gestão para um grupinho. Pelo visto, o atual mandato da professora Nair será comparado a um “cacho de bananeira”, uma vez que no ditado popular: cacho de bananeira só dá uma vez e tem hora certa para morrer.

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