quinta-feira, 23 de junho de 2016

Própria SES confirma caos em hospital de Pinheiro, denuncia Andrea Murad

A Deputada Andrea Murad usou a tribuna nesta quarta-feira (22) para denunciar as condições precárias nos hospitais do estado. Ao analisar o relatório do primeiro quadrimestre de 2016, apresentado pelo secretário de saúde Carlos Lula este mês, ela verificou várias pendências no Hospital de Pinheiro, inaugurado há pouco tempo pelo governo do estado e que já teve o serviço de neurocirurgia suspenso.


“Eu não posso acreditar que o setor de neurocirurgia da unidade tenha sido desativado porque os custos eram altos demais para poucas cirurgias mensais. Depois dessa lista de descasos no hospital de pinheiro, os fatores para o cancelamento das neurocirurgias são outros, no meu ponto de vista. O próprio relatório da SES revela vários problemas como a falta de higienização permanente das cortinas divisórias da UTI, suprimento de bombas de infusão, fixadores, circuitos de CPAP, além de macas para o transporte dos pacientes; a substituição ou reparo da mesa cirúrgica que está incompleta; o não cumprimento das metas físicas pré-estabelecidas; falta de agilidade na entrega dos laudos de exames radiológicos em tempo hábil. O fato é que o Hospital macrorregional de Pinheiro só funciona para cabide de emprego, porque se está funcionando da forma que está, não é para beneficiar o povo, é para beneficiar os outros”, disse a deputada.


Além do Hospital de Pinheiro, várias unidades de saúde do estado estão enfrentando problemas de gestão como falta de material básico, como escovas para assepsia, e prejudicando o funcionamento dos hospitais. A denúncia foi feita por médicos e repercutida pela deputada Andrea.


“A realidade dos hospitais do interior é a falta de materiais frequentes. Faltando de escova para assepsia até alguns tipos de fios de sutura. Salários das unidades de Timbiras,  Alto Alegre, Coroatá e Peritoró sem previsão de receber o mês de maio até o dia 21 de junho. Falam que só em julho receberão, aí já fecha dois meses atrasados. As três primeiras unidades estão até hoje sem receber, e sem previsão,  os 25% do mês de janeiro. Como tudo, falta mais isso, mais aquilo”, repercutiu Andrea.

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