terça-feira, 12 de maio de 2015

Moradores de Cajapió querem proteger fóssil de dinossauro encontrado no município

O lavrador e também pescador Carlos Wagner Silva Lindoso de 35 anos, foi o responsável por encontrar casualmente quando estendia uma rede, ossos gigantes que podem ser de um Dinosauro na praia de Itapeua no litoral do município de Cajapió.

A ossada foi descoberta em novembro do ano passado e somente depois que caiu nas redes sociais é que as pessoas começaram a se interessar pelo assunto. Disse Wagner. 

Foi somente no último domingo (03), que o professor Manuel Alfredo Medeiros, do Departamento de Biologia e também responsável pelo Laboratório de Paleontologia da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), recebeu a informação de que foi encontrado um fóssil de dinossauro herbívoro, na região costeira do município de Cajapió, noroeste do Maranhão.

Indicações prévias mostram que trata-se de um animal subadulto ou uma espécie de pequeno porte, medindo entre 10 a 15 metros. Em um primeiro contato, foi detectado a parte dorsal do animal, incluindo o úmero e parte da caixa torácica. 

Um grupo de jovens estudantes graduados da HISPEDABIOTEC, que fazem um trabalho de pesquisa cultural e resgate e preservação no município de Cajapió, se organizaram e estão atentos e cuidadosos para que aproveitadores e piratas não se apropriem do material e tire do município a importância do achado, disse a historiadora Taíza Ribeiro.

Os estudantes aguardam uma visita de representantes da UFMAda Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e do Centro de Pesquisa de História Natural e Arqueologia do Maranhão. Confirmou Mozart líder do grupo de estudantes de Cajapió.

O trabalho de escavação e coleta ficará sob a responsabilidade da UFMA e da UFRJ. Segundo o professor Manuel Medeiros, a ação será conjunta, mas todo o material encontrado ficará em solo maranhense.

É a primeira vez que um fóssil é encontrado na localidade de Cajapió e, agora, o trabalho está voltado para determinar a idade do material, que provavelmente corresponde às mesmas rochas antigas existentes na região de Alcântara, que foram datadas e que têm entre 95 e 99 milhões de anos.

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