segunda-feira, 9 de junho de 2014

Professores de Penalva completam 28 dias em greve

Docentes ligados ao Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (SINDSEMPE), completam 28 dias que entraram em greve na cidade de Penalva. A paralisação havia sido deliberada em assembleia do dia 12 de maio. De acordo com a categoria, a indicação é que a greve se mantenha por tempo indeterminado.
Os dias de suspensão das atividades estão sendo marcados por atos de protestos dos professores em frente à Prefeitura que reivindicam a efetivação do reajuste salarial da classe que chega a 8,32%, com previsão para 2014, conforme determina a Lei do Piso Salarial de nº 11.738/2008.
A professora Andréa Simas, informou que o Sindicato apontou saídas para o município, com foco na correção das distorções na folha de pagamento, redução de custos com os professores que estão fora as salas de aulas e realização de concurso publico.
Segundo o vereador Mesaque do Povo, o prefeito de Penalva, Edmilson Viegas, recusa-se a abrir canal de diálogo para fugir das responsabilidades em assinar as progressões dos professores, negativas de abono salarial e contratação de novos educadores para atender a necessidade dos alunos da rede municipal.
​“O que mais revolta a população é a falta de interesse da Prefeitura em resolver esses problemas. É injustificável que uma questão tão importante como a Educação fique a deriva por conta da incompetência da gestão municipal, enquanto milhares de crianças e jovens estão sem aula há quase um mês, sem previsão de retorno”, disse o vereador Mesaque do Povo.
Denúncia na Assembleia
O deputado estadual Raimundo Cutrim (PCdoB) usou a tribuna da Assembleia Legislativa na sessão plenária de ontem quinta-feira (5) para denunciar o prefeito da cidade de Penalva que vem negando o cumprimento da lei federal em vigor.
Para Cutrim, a interferência do Ministério Público no caso é essencial para que a lei federal seja cumprida no munícipio. “Acredito que o MP deveria interferir, tendo em vista que é o fiscal da lei para que fosse cumprido o que manda a lei, já que o prefeito não dá nenhuma satisfação e não recebe a classe dos professores, se negando a execução da lei”, assegurou.

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