quarta-feira, 19 de março de 2014

vereador morto após espancamento denunciaria esquema na Câmara

O vereador Paulo Lopes Sales (PT), de Governador Nunes Freire, que morreu na semana passada após ter sido espancado e abandonado às margens da BR-316, entre Nunes Freire e Maracaçumé, denunciaria um esquema de fraude envolvendo a   nomeação de funcionários fantasmas na Câmara Municipal.

No momento em que foi assassinato, o petista se dirigia a um sítio, onde vários documentos sobre o caso estavam guardados.

A suspeita de crime político é a principal linha de apuração da Polícia Civil, que já tem investigações “bem adiantadas”, segundo informa fonte do blog. Nesta terça-feira (18) o secretário de Estado da Segurança Pública, Aluísio Mendes, deve  estar pessoalmente na cidade, acompanhado os próximos passos dos investigadores.

Logo após a morte do vereador, o presidente do diretório estadual do PT, Raimundo Monteiro, levantou a hipótese de  crime político.

“Há suspeita de se tratar de um crime político, já que o vereador era oposição à gestão do município e era bastante atuante”, disse.

Imediatamente, o prefeito Marcel Curió (PV) emitiu nota, chamando de “ilações irresponsáveis” as suspeitas de motivação política para o crime.

“O prefeito Marcel Curió vem a público repudiar as ilações irresponsáveis promovidas por algumas pessoas sobre a existência de possíveis motivações políticas para o ocorrido, devido ao fato de o vereador compor o bloco de oposição à atual administração municipal”, diz a comunicado oficial.

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