terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Comunidades quilombolas de Nova Alcântara recebem sala de inclusão digital da Emap

Um total de 150 crianças na faixa etária de 4 a 12 anos terá acesso à internet e também a programas básicos de informática, como word, excel, power point, entre outros. Elas residem na comunidade remanescente quilombola de Centro Alegre, em Alcântara, e foram beneficiados com uma sala de inclusão digital, montada pela Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap). Os cursos serão ministrados pelo voluntariado da empresa.  
“Com esses equipamentos podemos ter informações sobre o mundo?”, questionou o pequeno Lucas Mendes Borges, uma das crianças beneficiadas. A sala foi montada no Centro Comunitário de Desenvolvimento Sustentável Nova Alcântara, no Cujupe. 
O projeto atende quatro comunidades, todas remanescentes quilombolas: Tigua, Macacos, São Raimundo e Centro Alegre. Todas são vizinhas do Terminal de Passageiros do Cujupe, administrado pela Emap. Além das 150 crianças, outros 100 alunos do ensino médio também terão acesso à inclusão digital. “O conhecimento em informática é um diferencial para o mercado de trabalho”, enfatizou João Luiz Menegazzo, gerente de Informática da Emap.
A equipe líder da Emap entregou a sala de inclusão digital à comunidade. “Foi um ano de realizações para a Emap, em que consolidamos as diretrizes da responsabilidade social, desenvolvemos pessoas, proporcionando oportunidades para o crescimento pessoal e profissional”, enfatizou o presidente da empresa, Luiz Carlos Fossati.
O cronograma de aulas para a sala de inclusão digital inicia com a abertura do semestre letivo, em janeiro de 2014. “A prioridade serão as crianças, mas temos também projetos para a inclusão dos pais”, explicou Edilson Lins, coordenador do Centro Comunitário de Desenvolvimento Sustentável Nova Alcântara, no Cujupe. Experiência com os familiares que inclusive já deu certo com o projeto de Tecelagem em Fibra Natural, desenvolvido pela Emap. O projeto da Nova Alcântara é comandado pelo Pastor Edilson Lins
Projeto Arte Guarimã
Recentemente cerca de 30 moradores da região foram capacitados na Oficina Tecelagem em Fibra Natural. A qualificação que envolveu empreendedorismo, comercialização e relacionamento interpessoal, resultou no lançamento da marca “Arte Guarimã”, Artesanato Sustentável.
Os produtos com essa identidade indicam que foram produzidos por artesãos do polo do Cujupe e que utilizaram fibra de bananeira, guarimã, palha de babaçu e sacos de cimento reaproveitados.

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