sexta-feira, 27 de julho de 2012

Jovem de 23 anos com a perna quebrada, morre depois de dar entrada no Antenor Abreu e tomar uma injeção

Apenas quatro horas. Esse foi o tempo necessário para que o jovem Gerlandeson Silva Veloso de 23 anos morresse depois de receber uma dose de medicamento  no hospital Antenor Abreu em Pinheiro. Gerlandeson sofreu um acidente de motocicleta na cidade de Turiaçu, onde teria sofrido um acidente e apenas quebrado a perna esquerda. O que foi confirmado pelo amigo Robson dos Santos que o socorreu. Por falta de um ortopedista foi transferido para o Hospital Regional Antenor Abreu em Pinheiro. Chegou por volta das 10:00 horas da manha e tudo ia bem até 1:00hora da manhã quando foi acordado e lhe aplicaram uma dose de medicamento. A partir daí o jovem começou a passar mal, contou a sua mãe que ouviu do filho que ele sentia uma aceleração no coração depois da medicação. Cinco minutos depois ele começou a passar mal. A mãe desesperada ainda fez uma massagem em seu peito. Já era tarde e sem a presença de um medico, Gerlandeson começou a se debater. Desesperada a mãe gritava pelos médicos, que se encontravam dormindo e segundo a mãe não queriam ser incomodados, disseram as enfermeiras. Aos gritos e já escandalizando a mãe conseguiu com que um médico aparecesse e aos plantos perguntava ao medico o que estava acontecendo com o seu filho, e ao puxar pela camisa do medico que já saia da sala ouviu: “o seu filho estar morrendo” e saiu. A mãe desesperada, procurou a direção do hospital e ouviu muitas explicações e muitos motivos que poderiam ter matado o seu filho. Foi levada a sala da secretária Dr. Graça que lhe pediu na maior cara de pau, para que o caso não fosse divulgado. Dona Maria Célia relatou a equipe da TV Pericumã que foi chamada a Turiaçu, pois a mãe e o filho foram levados às presas antes que a imprensa de Pinheiro tomasse conhecimento do fato. Dona Maria Célia relatou: “vi meu filho morrendo lentamente como um animal, sem a presença de um medico, apenas com uma perna quebrada e com enfermeiras que depois soube, eram todas estagiárias; depois de ter recebido uma dose de medicamentos, que talvez não fosse nem para o meu filho”. Sou pobre - Dona Maria Célia mora em uma casa de taipa coberta de palha na cidade de Turiaçu, região da Baixada tinha um casal de filho e perdeu seu único filho homem e companheiro. Disse: Quero justiça. Não vou sossegar. Vou procurar meus direitos e quero que os culpados pela morte do meu filho sejam punidos. A direção do hospital não forneceu o laudo e nem disse qual foi a causa da morte de mais um paciente que chega vivo e sai morto dos hospitais de Pinheiro.

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