quarta-feira, 8 de julho de 2009

Secretaria traça estratégia para inibir assaltos a banco


O secretário de Estado de Segurança Pública, Raimundo Cutrim, em conjunto com a cúpula das Polícias Civil, Militar, Rodoviária Federal e Federal, montou um planejamento estratégico para combater os assaltos a bancos no interior do Maranhão. Pelo levantamento da polícia, de janeiro até esta quarta-feira (8), 11 assaltos ocorreram em agências bancárias nos municípios maranhenses. Além disso, a polícia identificou a ação das quadrilhas nos dias que ocorreram os assaltos e elaborou um plano de prevenção.

Na manhã desta quarta-feira (8), além da cúpula das polícias, Raimundo Cutrim se reuniu com representantes do Banco do Brasil e do Bradesco visando ampliar a estratégia de combate ao crime. O assalto em Buriticupu, ocorrido 40 minutos após a chegada do carro-forte no município, confirmou a suspeita da polícia de que os bandidos têm informações privilegiadas sobre a data e horário dos recursos enviados para as cidades. As investigações buscam identificar de onde ou de quem parte o informe do itinerário dos carros-fortes.

Entre as estratégias de combate aos assaltos aos bancos constam o remanejamento de policiais entre os municípios; a instalação de barreiras policiais em pontos estratégicos; a identificação das quadrilhas e prisão dos integrantes; e o engajamento das ações do serviço de inteligência com os comandos policiais no interior do estado.

O delegado geral da Polícia, Nordman Ribeiro, informou que das 166 agências bancárias existentes no interior do Maranhão, apenas 20 estão sendo alvo dos marginais. “O mapeamento dos pontos escolhidos pelos bandidos facilitará a redução no percentual de assaltos”, garantiu ele.

Herança

O sucateamento das viaturas, os débitos, o número reduzido de policiais e a subtração do orçamento do Sistema de Segurança são as dificuldades herdadas pelo secretário, Raimundo Cutrim em sua gestão. Atrelado a isso, informações da polícia revelam que a partir de 2003 bandidos planejavam atuar no Maranhão porque sabiam que a mudança no comando da Segurança fragilizaria o sistema penitenciário, ou seja, facilitaria ação dos marginais.

A questão financeira da Secretaria de Segurança é inverossímil, pois há débitos, até para pagamento de diárias aos policiais, que giram em torno de um milhão, por trabalhos feitos em 2008 e, neste ano. “Como exemplo, cito a Delegacia Geral que não possui verba destinada para pagamento de diárias. Isso é um absurdo. Para resolver este problema, o secretário solicitou remanejamento de orçamento para viabilizar o pagamento que lhes é de direito”, disse Nordman.

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